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Integrantes do NFA aparecem na Lista Forbes das 100 Mulheres Poderosas do Agro

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A Forbes Brasil lançou recentemente a sua primeira lista “100 Mulheres Poderosas do Agro”, com nomes que estão transformando diferentes segmentos do setor

Quando o assunto é a mulher em destaque no Agro no Brasil, o NFA – Núcleo Feminino do Agronegócio é a prova viva do sucesso do protagonismo feminino no setor, sendo o mais antigo grupo de mulheres em atividade. Tanto que, recentemente, a Forbes Brasil lançou a sua primeira lista “100 Mulheres Poderosas do Agro” e nela aparecem em seis integrantes do grupo.

A primeira delas é a Beatriz Biagi Becker, pecuarista e fundadora da Associação Equoterapia Vassoural. Com capacidade para 60 pacientes, a entidade já realizou 26 mil atendimentos, desde que foi criada no início dos anos 2000. As crianças e os idosos, que formam a maior parte do público, independentemente da condição financeira, não pagam os tratamentos prescritos e realizados por profissionais da saúde.

Na sequência, na lista aparece Carla de Freitas, presidente do NFA. Vale lembrar que ela foi a primeira presidente do Núcleo, em 2010, e neste ano retornou ao posto, em um momento de reestruturação. A longevidade do NFA é explicada pelo seu propósito: um lugar de troca de experiência e estudos de gestão, economia e qualquer outro desafio de uma fazenda. Carla é, também, um dos principais nomes da agropecuária de Rondônia, onde faz ILP (integração lavoura-pecuária).

Depois, na lista da Forbes surge Carmen Perez, ex-presidente do NFA e pecuarista em Mato Grosso, com forte atuação na difusão de técnicas de bem-estar animal. Ativista da causa, Carmen tem como base os ensinamentos da norte-americana Temple Grandin, reconhecida mundialmente. Neste mês, ela lançou o documentário “Quando ouvi a voz da terra”, no qual mostra os caminhos para a transformação das propriedades rurais, das pessoas e das relações estabelecidas no manejo pecuário.

Érika Bannwart é outra integrante do NFA que aparece na lista. Ela é dona da fazenda do Engenho, no município de Pirajuí (SP), uma referência na criação de angus e nelore. Mas seu nome hoje está fortemente associado a uma iniciativa que ajuda as produtoras de gado a gerenciar o negócio. Foi ela que ajudou a criar e hoje é presidente de outro grupo das mulheres do agro, o GPB Rosa (Grupo Pecuária Brasil Rosa), mirando a troca de informações e conhecimentos específicos entre mulheres que atuam no agronegócio. O grupo é uma extensão do GPB, onde entram homens e mulheres.

Filha de produtor rural e criadora do movimento De Olho no Material Escolar, a pecuarista Letícia Jacintho também integra a lista da “100 Mulheres Poderosas do Agro”. Entre seus trabalhos, que começou a ganhar mais forta nos últimos tempos, está o de detectar informações velhas, desatualizadas e mesmo incorretas sobre o agronegócio nos livros escolares, e assim promover um intercâmbio com professores e responsáveis por esses conteúdos.

Por fim, mas não menos importante, a última integrante do NFA que aparece na lista é Monika Bergamaschi, engenheira agrônoma e mestre em engenharia de produção agroindustrial. Ela foi a primeira da família a escolher as ciências agrárias, daí a sua vocação para uma comunicação não violenta e muito didática com qualquer interlocutor, para que ele entenda de fato o agronegócio. Hoje na Abag-RP (Associação Brasileira do Agronegócio de Ribeirão Preto), um dos principais polos de produção agrícola, seu trabalho se destaca. Ela está à frente do projeto educacional “Agronegócio na Escola”, iniciativa que desde 2000 já impactou 256 mil alunos do estado de São Paulo.

Sem dúvidas, a presença das integrantes do NFA nesta lista é uma comprovação de que o Núcleo está no caminho certo em seguir auxiliando as mulheres do campo no desenvolvimento de seus trabalhos, sempre com união e compartilhamento. Para que sejam mulheres rurais que geram crescimento e verdade a tudo que se propõem.

Por Assessoria de Imprensa Agrovenki 
Crédito da foto: Divulgação

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